Ela diz palavras estranhas.
Diz eu te amo, essas porras, essas balas na cabeça. Diz, diz inadvertidamente, de forma gratuita, como se fosse um Twitter postado de celular na balada duas e meia da madruga. Ela diz, não tem vergonha; tem até coragem de falar essa porra na minha cara. Eu, o homem que acreditou que, um dia, ia viver do que se gostava, que tinha planos e dizia que gostava de certas mulheres que nunca deram um puto por um pensamento. Mas ela diz que me ama, e eu fico meio embestado, com cara de quem tá no banco dos réus, ouvindo fatos e testemunhas no maior show ególatra que tive: o tribunal.
Ela disse que me ama. Ela disse que queria casar comigo. Ela disse.
Os homens dão o veredicto. Sou livre afinal: não preciso do amor, da aprovação ou da vida; ou do sentimento que esperam de mim.
Ela diz palavras estranhas que não fazem o menor sentido no momento. Eu só acato. A lua é linda, as estrelas brilham de dentro da cela e as palavras, elas vivem da lembrança que tenho dessa vida. Isso é o bastante. O meu consolo para a próxima vida. Lembrar.
5)Caro Belmont, compreendo seu receio em falar comigo novamente, é mesmo estranho tudo que te escrevi anteriormente, mas, tudo bem... queria te agradecer pelo podcast 404 novamente, sua seleção musical fez muito sucesso aqui em naga, e eu mesmo considerei muito bem escolhidas suas musicas, senti suas influências e não deixo de pensar se não vale a pena me arriscar e voltar ai para Gotham City, curtir a vida dessa cidade regrada e da passagem de 3 reais pra se deslocar feito carro de boi (aqui é o preço de um chiclete e eu me sinto literalmente só no onibus),ai sempre será o meu pulsar... bom, estou tirando um pouco o "atraso" da cultura subversiva que sempre me foi tão proxima e que tão ferozmente o exercito e o funcionalismo publico tiraram de mim... como um dos seus ouvintes levanto o coro de que você devia publicar mais post daqui, mas tambem podcasts do 404, ficou devendo o de musicas obscuras e mais convidados... sei lá.. não sei como é sua situação (se ainda esta desempregado (ocio produtivo é o máximo, eu mesmo to escrevendo um guia de sobrevivencia para foragidos, terminando só de memoria o dos melhores pontos de são paulo para ir ao banheiro, comer um "gordol"(salgado barato) como diria o cara que eu conheci no predio da historia da usp ano passado e pra beber barato ( inclusive você sitou a Vital Brasil onde vc estava com o cabrunqui, lá existe o padrão, o mercado master do butantã, é obvio que vc deve conhecer, o lugar mais fantastico do mundo, cerva gelada a 1 real... ai. saudade do tempo que eu fazia geografia na usp...)...
ResponderExcluir6)então, queria te propor a parceria para escrevermos a duas mãos um guia para a conquista de garotas, sei que parece extremamente cliche, mas, a partir de uma optica bem diferente da social ou da fenotipica, ou seja, sem ter dinheiro, sem ser bonito, sem ser talentoso, sendo queijo e sem usar da força. que você acha? se considerar possivel ou não, me responda por favor, se sim, conversaremos sobre onde escrever, ok?!. eu por exemplo que já conheço essa expressão desde a escola publica, me considero um queijo Brie, demorava demais, demais... hoje em dia até que me sinto pronto, e não há mina (modéstia out...)(tirando parentes de primeiro e segundo grau) que eu não pegue em no maximo "meia cura" (linguagem queijistica para 3 horas...)... e vc por mais que se defina como queijo, já deve ter tido sua "cura", deve pegar até pensamento no ar... por isso te proponho essa empreitada, acho importante os jovens darem uma sofridinha e tal, mas, subversivo do jeito que eu sou, apoio quem queira não sofrer também, e afinal vai ler quem quer... o que vc acha meu caro amigo queijo???
ResponderExcluir(pulei as outras respostas, desculpe!)
ResponderExcluir3)Caro amigo viajante,
Não tenho receio de falar contigo, não; muito pelo contrário. Penso que essa minha demora em responder e-mails (entre outras coisas) é notória; tem uma amiga minha que diz que "tenho o meu momento para fazer as coisas" e penso que é uma maneira correta de definir esse assunto de comunicação comigo. A procrastinação me domina, e entre tanta coisa para fazer (ou nada) acabo fazendo pouca coisa; me torturando e adiando as coisas.
O que te peço é para escrever sempre que puder e tenha a certeza que eu leio; só não fique chateado se eu não responder ou demorar: como eu disse (quer dizer, minha amiga) tenho o meu momento.
Cara, obrigado pelo comentário a respeito do podcast; é uma coisa que eu adorava fazer e tenho certeza que volto novamente com essas seleções estranhas de músicas. Cara, é meio surreal pensar que tem gente ouvindo esse podcast no Japão. Vou voltar sim; aliás, agora ao meu lado tem um caderno com umas anotações de músicas etc.
Poxa, o Padrão, se conheço! Bebi muita cerveja ali e vodka a 5 reais! O buta
...era para colocar número 5 não 3! Hehehe, até porque pulei as outras!
ResponderExcluirAh, tinha um finalzinho ali que não terminei:
ResponderExcluir"O Butantã pode ser um lugar fascinante"
7) sim, "O Butantã pode ser um lugar fascinante". e ai Belmont?! beleza? adoraria escrever mais nesse momento, mas tenho um encontro inadiável em instantes, só consegui ler agora sua resposta e te entendo. Também tenho meu tempo... não fiquei chateado, nem nada assim, só pensei que não me respondeu por temer contato com alguém que PF adoraria saber onde onde está... e sim, foi muito grande o seu sucesso entre a minha patota japonesa, todo mundo queria que eu repassasse o seu link, mas isso eu não faço por questão de segurança, sua e minha. mas eu repassei pra todo mundo os programas em pendrive, e eles querem mais, amaram o 404, todos os programas, traduzi tudo o que você disse e quase morreram de rir quando eu expliquei o queijo... dizem que o yamato teruia do segundo andar é o maior queijo que já existiu eu nagasaki, eu conversei com ele e deu pra entender porque... bom, te peço licensa agora uma moça muito doce está batendo na minha porta... ah, o metro já ta pronto no butantã?
ResponderExcluiraté.