Anda para cima, anda pra baixo…
Sobe com a burrinha, desce com a burrinha; vai pro bar, sai do bar. Bebe, come e fica feliz, fica triste, briga com o seu amigo e desce as colinas de Inisherin.
Eu sou esse cara, eu sou esse cara: já briguei com muitos amigos, já perdi muita coisa, mas as andanças pela colina continuam. Parece que eu não quero sair de Inisherin, mas já estou longe, pode acreditar, mas ainda sinto o cheiro do ar, do pão feito em casa e o cheiro dos bichos e do leite.
Quando se é de lá, todos os dias se tem pesadelos e sonhos; alegria e dor.
Uns dedos cortados na soleira da porta.