sábado, 30 de dezembro de 2023

belmont em crise #2 - coach

E mais um final de ano…

Dessa vez não irei reclamar, deixar ares de pessimismo ou reflexão amarga com algum texto. Afinal, foi um bom ano para mim (que isso fique bem claro, é uma parada pessoal); não há muito mais a acrescentar além disso.

Pela primeira vez na vida, eu soube o que é levar uma vida sem muito barulho na cabeça. Isso não tem preço.

Galera, nessa caminhada só é preciso reconhecer algumas coisas: quando a merda bate no ventilador, é uma bosta, nada faz sentido; quando você sente a brisa do mar sem nenhuma preocupação, é muito bom aproveitar o momento.

(tá mó ventão agora)


Conseguirei fazer algo produtivo na escrita? Algo me diz que esse é o caminho, mas onde buscar isso em 2024?

Sei lá, é complicado quando se tem que sobreviver… tudo, absolutamente tudo, se resume a entregar suas horas a objetivos alheios para remuneração; simplesmente, para poder viver mais um pouco com muito pouco, mas vivendo. 

Não há mitos: trabalhamos para sobreviver. Até nos sufocarmos.

Então, há outra alternativa na nossa rotina? 

Não sei. 

(na moral, é preciso ser realista, né!?)

É muito surreal pensar que pessoas tenham tempo livre e não estejam atoladas com algo para sobreviverem. Surreal imaginar que não estejam sufocadas…


— Se o ano que vem não for melhor, o que faremos? 

— O mesmo que fizemos todos os anos em que isso aconteceu!

— “O mesmo” o quê”!

— Mano, estaremos trabalhando ou não… pensando em boletos, aluguel, moradia…

— Isso é uma bosta.

— Se é… 

— Tem alguma palavra de conforto então? Você disse que não deixaria ares de pessimismo! Diz uma luz aí, pô!

— Quem acredita em coach é otário. Sem mais.


Se você leu alguma coisa aqui alguma vez: que você tenha um 2024 foda, não importa quem você é, sério, eu desejo isso sinceramente. A gente se vê!

(sobe os créditos agora)