domingo, 30 de setembro de 2007

paris,marcelle e chacal.

-Bom dia!-disse o porteiro da espelunca.Adeus lugar medíocre.
"Você está indo bem, ninguém sabe o que aconteceu na noite passada e não há vestígios do trabalho, muito bem feito por sinal.Ontem, nem a manchinha vermelha na sua Ralph Lauren na gola atrapalhou, deve ter parecido batom pro porteiro."
Vivia dizendo isso pra mim mesmo saindo de um motel e dirigindo para um outro, a diferença é que esse era mais caro: com água quente, Sexyhot e toalhas limpas.Estacionamento.Não, não vi nenhum New beetle vermelho.Peraí.Portão abrindo.New Beetle?Sim.Vermelho ?Deve ser: quem mais tem esse carro que antes era sinônimo de pobre e agora é cool por que é de rico?
E ela tem dinheiro.Dona de uma agência de turismo, família gringa.
Vendo aquele carro descendo a rampa me lembrei da nossa primeira tarde.Vendo aquele carro descendo me perguntava porque as sensações se repetem, como se você rezasse para ter o zap na mão e ouvir alguém pedir truco como daquela vez, como em diversas vezes vi em mesas de jogo onde se puxam facas .
Nessa vida é mais difícil tirar um zap que na mesa.O carro descendo.Aquela tarde.
-Porque França?-perguntou curiosa e parecia até bonita sob a penumbra do quarto 26, deitada nua na cama e natural.
-Acho bonito.-disse passando a mão nas suas coxas lindas.Precisava ser mais profundo?
Ela fumou o baseado.As coxas me intrigavam.
Olhei para ela.Eu não gostava de fazer perguntas, dividir.Saiu sem mais nem menos.
-Você já viu o Dia Do Chacal?
-Já, eu acho o Bruce Willis um tesão .-disse com um ar de embriagada ,divertida.
-Não, essa versão é uma bosta comparada a uma das antigas dos anos 70.Quero ir para a França desde que vi esse filme.
Ela me deu um beijo na boca aquela tarde, segurando o meu queixo logo depois que disse isso.De supetão.Caloroso.
Eu me assustei.
-Promete que quando estiver lá vai na passar na Place du Tertre?Por mim?-sorria passando a mão no meu queixo.
-Para quê?Que tem nesse lugar?
-Pede para fazerem um retrato de você!Já deve ter visto em filmes um francesinho pintando alguém numa praça, então, é nesse lugar!!
Fiquei em silêncio.Coxas bonitas, as melhores.Sorriso: uns dentes branquinhos.
Um segundo.Quarto 26.
-Aposto que deve ser o lugar mais idiota para se estar: lugar de turista, comum, que os franceses-função ficam esperando gringos idiotas para assaltar.-olhei para o rosto dela, parecia bonita de lado .
Ela continuou sorrindo.Um amargo leve escorreu pelo cantinho dos lábios, brilhava.Deu mais um pega no baseado.Continuou sorrindo, triste.
Silêncio.Olhou bem nos meus olhos.Doía o sorriso.
-Sabe, meu pai morreu quando eu tinha 7 anos.Ele era admirador de um pintor chamado Pablo Picasso, nome tão famoso que até mesmo o ser humano um pouco menos ignorante que você já deve ter ouvido falar, nem que fosse numa citação de filme qualquer na Sessão da Tarde...
Pausa .Um segundo.Ela tem olhos verdes, não tinha reparado.Continuou.
-A lembrança mais linda da minha vida é dele deitado na rede tirando a siesta: eu adorava olhar para ele dormindo, ele tinha o cabelo bem branquinho que parecia algodão de tão macio que era! E eu passava a mão na cabeça dele quando dormia sempre todos os dias com um livro de arte do Picasso na barriga.Ele morreu nessa rede uma tarde, quietinho e com o livro, só que dessa vez não estava na barriga, era como ele estivesse dormindo abraçado com o livro sabe?Como se aquilo fosse...
Fez o gesto, cruzando os braços por entre os seios que eram lindos e eu não havia reparado.Olhou para cima balançando a cabeça, como se estivese reclamando para algum deus nessa terra esquecida que a escutaria de um quarto de motel.Ela tem pintinhas pelo corpo.Pintinhas nos seios.Sardas.
-E eu cresci com esse livro paralá e pracá, eu tenho esse livro até hoje e aprendi francês só para ler os comentários sobre as pinturas maravilhosas dele.Aos doze anos descobri que meu nome, Marcelle Eva, era de uma mulher que Picasso amou muito e morreu muito nova, o nome dela era Marcelle Humbert e ele a chamava de Eva!Cada mulher que ele amava influenciava na sua pintura, ele escrevia que a amava nas pinturas.E o meu pai me batizou por amor a esse homem e a mulher que o inspirava.Ele era espanhol como nós e quando chegou a França, esse lugar que você quer tanto conhecer, ele era muito pobre e vivia perambulando por Paris e vivia nesse lugar, Place du Tertre, que você diz ser um lugar idiota, vazio e sem sentido ...Mas será que você consegue ter uma idéia, ainda que primitiva de sentimento baixo desse cafajeste que você é, do quanto esse lugar é importante para mim ?
Olhos lindos, úmidos.Brilhantes .
-E quando eu te digo que quero que você passe nesse lugar por mim, é porque é uma coisa que foi importante para mim e quero compartilhar contigo; é porque penso no meu pai e penso em Picasso que amava Eva.Estar lá, seu merda, é estar perto do meu pai e das lembranças que inspiravam o sono dele naquela rede, adormecia com aquelas imagens e eu sinto isso lá.Sinto a minha mão enorme acariciando o céu de Paris, onde estavam os sonhos dele.E eu estava lá: pensando nele! Você já fez isso por alguém??Já se inspirou por algo que não fosse matar e trepar??Já deu nome de amor a alguma mulher ou uma filha???
Ela me olhava com raiva e pela primeira vez na vida pensei em algo diferente.Algo que eu pudesse tocar.Podia ser ela.Mas o que eu pensava naqueles milésimos de segundos, estranhamente não foram as palavras que saíram pela minha boca.Eu balancei a cabeça negativamente e disse.Disse baixo.Instintivo como pegar na Sigma.
-Eu sou matador mesmo, já matei um monte de gente e você é tão boa e inteligente: fala francês e o caralho... Mas me contratou pra apagar um safado da face da terra com crueldade e maldade no coração.Quem precisa de quem?Cadê a sua nobreza e sentimentos,hein!?
O rosto dela murchou.
-E a próxima vez que você falar alto que eu mato, eu te encho a cara de porrada e quebro todos os dentes da sua boca, sua puta.
Ela se levantou chorando e colocou o seu vestido preto com pressa, toda descordenada e tropeçando ao colocar o salto alto.A cachoeira de lágrimas despencava por entre os seus olhos pintados e era como se estivesse com uma máscara que vi num filme francês quando pequeno.Meu pai me levava para ver filmes franceses nos cinemas do centro velho, e eu não queria que ela soubesse isso naquela máscara.Dividir.Ela estava...
Passou a mão aberta para enxugar as lágrimas e manchou mais ainda o rosto.Palavras rápidas.
-Só agora reparei o porque do seu apelido idiota de Chacal...Patético!Quando o Nogueira me disse , achei que era algo satânico, sei lá.Já está na conta a primeira, seu merda.Semana que vem quero pronto.Mesmo lugar e hora.
Bateu a porta.
Eu olhei para a bunda dela se afastando até a porta naquele vestido.Esse negócio de olhar bundas tem muito a ver com mulheres indo embora da sua vida e até os caras de obra que mexem com elas dizendo gracinhas inúteis sabem que elas estão indo pra algum lugar longe de suas vidinhas ridículas com cantadas esdrúxulas.O pior é que ela não estava na rua e eu não era pião de obra.Eu só a olhava, aquela bunda.Indo embora, como sempre foi.Ela se afastou e eu olhei para aquela bunda indo em câmera lenta, sem dizer gracinhas na minha vida uma vez sequer, só vendo a distância entre nós.Aposto que as mulheres nunca pensaram que alguns olham desse jeito.
E lá estava o New Beetle vermelho de sangue descendo a rampa de novo como naquela tarde em que me beijou de verdade.Se aproximando.Ela com um sorrisão de canto a canto da boca.Estranho.Recebeu e-mail e deve ter se informado .Tava informada, com certeza.Queria trepar.Eu também.
Mancha na gola não me preocupava mais.Eu ia embora.
-Tá elegante, hein?-disse colocando a cabeça pra fora da janela do carro enquanto se aproximava da vaga próxima ao meu Opala Deluxe preto, 4.1 1977.
-É a minha despedida.- eu disse de um jeito seco e quase cruel.
Subimos as escadas sem falar nada.Nem olhamos um pro outro.Eu coloquei a chave enorme com uma placa com número 26 e rodei na fechadura.Empurrei a porta e a deixei passar por mim e eu olhei para o seu corpo, suas coxas e sua bunda apertada num vestido preto se afastando de mim e eu não queria isso.Bati a porta com força e pulei em cima dela beijando e mordendo a sua nuca até cair em cima dela na cama.Trepamos como se o mundo fosse pequeno.
Cigarro.
-Ele sofreu?
Nem olhei pra ela, não gosto de olhar quando fazem uma pergunta dessas, me basta o som das palavras.
-Sim, pra caralho.Quer ouvir?
-Claro que quero.-disse bem baixo e triste.
Eu parei para pensar.
Acabei fazendo essa pergunta idiota.Algo estava estranho naquele quarto: as palavras saíam diferente do que eu planejava, eram geralmente perguntas e eu não gosto de perguntas.Não gosto de dividir e não queria respostas; não quis daquela vez olhando para aquele pobre coitado de cabeça grisalha amordaçado num poste que eu espanquei num terreno em Cotia, quebrando os seus ossos com meus jabs e hooks como na velha Academia do Geninho na Boa Vista.Eu não dividi nada com ele: nem mesmo olhava para seus olhos úmidos, não queria saber se tinha filhos, se era bom pai ou o caralho; a minha clemência não tinha nada a ver com julgamentos morais por que eu simplesmente não questionava e ele foi o primeiro que eu matei por dinheiro.Eu o socava como os sacos na academia e ouvia Geninho gritando engraçado "Uqui,Uqui", gritando que eu era fraco e levantava a guarda.Eu não fazia muitas perguntas filosóficas, não queria dividir.Mas acabei dividindo com ela essa.
-Quem era o cara?Desisto.Ninguém conseguiu nada para mim e olha que tenho contatos de respeito.Eu sei quem ele é, mas nenhuma ligação com você.
O rosto era uma máscara.Me olhava petrificada.
-Se não quer falar foda-se, mas me diz o porque.-saiu sem mais nem menos,acho que parecia uma pergunta.
Ela deu um sorriso amargo e forçado.Jogou fumaça na minha cara .
-Vai se fuder, seu filho da puta.-disse devagar e frio como se enfiasse uma faca de vendetta.
Levantou e saiu em direção ao banheiro.Bateu a porta com raiva.Levava a bolsa.
A gente nem pensa, é reflexo: peguei minha Smith Sigma 9mm e ainda tive tempo de ver que tinha uma mancha de cola nela.Passei a unha e tirei a marca.Me lembrei até da història do uruguaio que me deu ela de presente.Isso me irrita.Deu tempo.Saiu.
Mexia na bolsa furiosamente.
-Fica calminha, sua vadia.Eu quero ir embora e você também.O trabalho já está feito, não vem me sacanear não, viu?
Ela tinha a mão na bolsa.Dedo.Trava solta.
-Solta essa porra!
Seria fácil matá-la.Eu miro na cabeça e chego a pensar que é desnecessário, talvez no ombro.Um puta barulhão ducaralho iria fazer ( sem o silenciador).França tava perto.
Largou a bolsa.Um monte de tranqueira se espalhou pelo chão: batom, pente, doce, colares e carteiras.
Ficou com os braços tremendo e chorando em desespero olhando para mim.Fechou os olhos .Baixou a cabeça.Um choro triste, bem grave como se fosse um garoto chorando por uma coisa tola numa padaria, mas não; ela era um mulher linda de cabelo loiro todo encaracolado e com o corpo mais lindo que eu já vi desde a adolescência, eu sonhava com aquela imagem desde os recortes de mulheres que eu folheava escondido do meu pai em revistas amareladas .E eu apontava uma arma para a cabeça dela enquanto pensava tudo isso que eu não sabia o que significava.
Travei a Sigma e a deixei deslizar pelo indicador.Caiu na cama.
Ela chorava.Apertava os braços pelo corpo.Como o pai que morreu na rede sonhando com obras de arte de Picasso.Pintas pelo corpo.Olhos verdes.Coxas grossas.Num abraço imaginário em homenagem a todas as coisas que foram arte na sua vida.
Quente.Muito quente.E eu não havia sentido isso quando trepávamos.
Nós dois, nus .Eu segurei os dois braços dela que tremiam fechando-se sobre os seios com frio de choro e abri com força.Coloquei-os em volta dos meus ombros.Coloquei a minha testa na dela. Soltei os meus braços que não a abraçavam e caiam mortos esperando algo acontecer, nem que fosse ela tirar uma faca escondida dos seus cabelos encaracolados e enfiar na minha nuca.Eu esperei que isso acontecesse.Seria perfeito.Esqueci arma, onde estavam suas mãos ou se haviam barulhos suspeitos.Esqueci um monte de coisas.
Foi a pergunta mais complexa que fiz para mim mesmo.
O corpo dela me acolheu.Eu não sabia como abraçar.
E eu olhava em volta e via homens pintando um retrato nosso com traços estranhos aquelas duas figuras peladas no meio da Place du Tertre.Me faziam forte, musculoso, com braços enormes e desproporcionais, a cabeça era pequena como num quadro que vi quando pequeno de uns homens negros carregando café.Ela, Marcelle Eva, era magra toda misturada com quadrados, olhos e cabelos: era como se estivesse num mural da aula de educação artística do primário com guache e dedos, um desenho de criança.E era linda, a pintura.Eu a via.Sentia.
Ela me abraçava.Não tremia mais.
-Vou pedir um retrato sim.
Ela me beijou na boca.Não dissemos mais nada.Não precisava.
O que era certo?Eu quebrar costelas na pancada, dar tiros em têmporas e tirar vidas que são ou não, bons homens?O que era errado?Alguém me ordenar, me pagar e querer ser uma boa pessoa nesse mundo?Não éramos boas pessoas, nem nunca seríamos.
Tampouco sabia se mataria mais por dinheiro ou não, na França ou na puta que pariu.
Estávamos ali, no quarto 26 e nada mais importava.
Se eu era um assassino cafajeste e sem coração que só sabe trepar e querer dinheiro ou ela uma puta rica, ressentida e amarga com seus sentimentos em briga como num ringue, não fazia mais diferença.Éramos duas almas que fizeram as piores e as melhores coisas para estarem ali naquele momento.
Chovia lá fora uma garoinha.Céu cinza de Gotham.
Com armas apontadas: o que sei fazer melhor.
Com choro amargo, medo e confusão: essa era a Marcelle.
Antes de ir eu fiz a coisa que me daria mais saudade do Brasil: fui a feira e pedi uma garapa e um pastel de queijo.Aquilo foi divino.
-O chorinho, senhor.-me disse uma garota sorridente com um símbolo do Corinthians bordado no avental despejando mais garapa com abacaxi no meu copo de plástico branco.
Bebi .Pensei em Marcelle.
Três horas depois estava vendo o mundo pequeno pela janela do avião.Gosto de garapa na boca...
Nos abraçamos em pé e deitamos na cama naquela tarde .Eu beijava a sua bochecha.Agarrados.Colher.Dormimos.Ela não estava quando acordei.
O Brasil olhando para a minha bunda, se afastando ...
Eu, com um mini-dicionário francês-português aprendendo a pedir "um desenho" e um "por favor" .
Adormecendo com o livrinho na barriga.Uma mão enorme descendo na Place du Tertre.

5 comentários:

  1. Marquinhos, larga a mão de ser vagabundo e revisa o texto! Tem várias partes e várias frases que não possuem qualquer sentido! Você precisa revisar! Sempre!
    A história é boa, mas gostei mais da do bêbado, mas essa dava um ótimo conto policial, ou um início de filme do tarantino.
    Você e o tchê gostam muito desse mundo do Bortoloto e do Plínio, enfim, a frase em francês é:
    Monsieur, un dessin s'il vous plaît.
    Vamos na nova casa de caio e dani este sábado? depois te ligo.

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  2. Hehehe!!
    Cara,esse meu texto tá que nem as prateleiras de filmes da loja :só quem arruma ,entende!
    È,eu reconheço que é bem estranho e fragmentado ;quando terminei de escrever ,pensei que ele era mais visual e marcado mesmo, como um roteiro ,daí esse linguagem estranha do Chacal de pontuar sensações e coisas que ele via e sentia.Ou eu ,sei lá.Ou é ruim mesmo, heheh!
    Mas relendo, acabei gostando mais do que quando o terminei(isso é raro) e devo confessar uma coisa:quando conversamos semana passada lá na Usp e você me disse que eu devia escrever com mais calma ,segui o seu conselho ,meu caro:concordo com o que disse,de ser preguiçoso ,mas esse eu dediquei um tempo a mais(feito em partes) e decidi não "psicografar" muito dessa vez.È bem esquisito mesmo :escrevi diferente com calma e o resultado foi "essa coisa"!!Hehehe!Uma experiência bem legal e diferente.E agradeço a você pelas críticas e toques,meu velho,que sempre são consideradas,e por isso também:
    "Monsieur, un dessin s'il vous plaît."
    Chacal diria isso pensando em Marcelle em Paris,e graças a você e a Mirella.Fico emocionado pensando nele dizendo isso.Outra confissão(tô bêbado mesmo):é meio bobo dizer isso de um conto que eu sei que não é lá essas coisas,mas adorei essas personagens meio surreais(marcelle e chacal) e é estranho que elas tenham saído da minha mente,dá um certo orgulho ,sei lá.Como filhos.
    Valeu ,cara.Me liga sim.

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  3. Ok Marquinhos, eu me expressei mal, fui um mala, meu caro. Seu texto está bom. As idéias do protagoista entrecortando a cena estão muito bem marcadas, enfim... Acontece que existem umas coisinhas no texto que passam desapercebidas para o autor mas que para o leitor se transformam num martírio. Coisas que relidas podem até se exclarecer, mas não deveriam passar na sua revisão. Outro dia faço uma bela correção. Hoje fico no dito pelo não dito, mas saiba que arrumou um leitor assíduo.

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  4. Vai escrever bem assim na casa do caralho!

    Agora, uma revisão não faz mal, marcosa! :)

    Mas tá do cacete.

    Um abraço e me liga!

    Pedro

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  5. Pedrão!!!
    Olha estou pensando em colocar aqui aquele conto de uns 300 anos atrás que você gostava ,aquele sobre os publicitários que você vivia me cobrando.
    Valeu ,cara:quando tiver um vinho branco na sua casa de novo para a gente matar,pode me chamar que eu ajudo !
    ps:que porra é essa de "carlos"???

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